Na
segunda-feira, foi divulgado em uma rede social um vídeo em que Arruda
diz, durante um encontro com aliados realizado no sábado passado, que
sua candidatura é irreversível
A direita brasiliense deve caminhar dividida na disputa pelo Palácio do Buriti. O ex-governador José Roberto Arruda
(PR) pediu a aliados que procurem PSDB, DEM e PPS para tentar negociar
um acordo, mas embora os três partidos não descartem totalmente a
participação em uma chapa encabeçada por Arruda, a ideia predominante
hoje é construir uma ou mais candidaturas paralelas à do ex-governador.
Um dos nomes cotados para disputar a eleição para governador pelo PSDB,
o deputado federal Luiz Pitiman diz que irá conversar com o grupo de
Arruda e que "muita água vai rolar" até a definição das candidaturas,
mas que a decisão sobre uma aliança deve ser do partido. Pitiman deixa a
entender que um dos empecilhos para uma aliança dos tucanos com Arruda é
a preocupação em montar o melhor palanque possível para Aécio Neves
(MG) no DF. Outro pré-candidato tucano, o deputado federal Izalci Lucas
descarta a aliança. "Queremos oferecer ao eleitor uma terceira opção de
voto que não seja a antiga nem a atual gestão", explica.
A distrital Eliana Pedrosa (PPS) vai na mesma linha. "Na política não
existe impossível. Mas acho improvável que estejamos juntos, pois
pretendo oferecer outra opção ao eleitor de Brasília", afirma.
Já o presidente do DEM/DF, Alberto Fraga, diz que ainda não fechou as
portas para uma possível aliança, mas admite que ficou bastante
"aborrecido" por ficar de fora da chapa já formada por Arruda e que
inclui o PTB, visto por Fraga como um adversário. "Eu acho esse ato de
Arruda uma ingratidão. Fazer chapa com partido que nunca fez oposição e
ainda está no governo PT é um desrespeito aos partidos que fazem
oposição", desabafa o ex-secretário de Transportes na gestão Arruda.
Fonte: Jornal Destak.
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