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Brasília, Distrito Federal, Brazil
Um blog comprometido com o resgate da cidadania."O aspecto mais importante do caráter de Cristo, foi sua confiança na grandeza da alma humana". É necessário enxergar a verdade sobre o mundo e sobre nós mesmos, ainda que ela nos incomode e nos seja desagradável.

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terça-feira, 30 de abril de 2013

Arruda é cotado por partido para ser candidato em 2014

Carolina Martins, do R7 

Distante do cenário político desde que foi preso, em 2010, acusado de envolvimento no esquema de pagamento de propina que ficou conhecido como mensalão do Democratas (DEM), o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, não é carta fora do baralho. Aliados de Arruda garantem que ele considera a possibilidade de ser candidato a governador do DF nas eleições de 2014. Não há impedimento legal à sua candidatura. 

O presidente do Democratas no DF, Alberto Fraga, diz que conversou com o ex-governador recentemente e que Arruda se mostrou disposto a disputar mais uma eleição. 

— Ele tem a consciência de que hoje a cidade está abandonada e de que fez um bom governo. E que, se o grupo se unir e achar que ele tem que ser o candidato, ele será candidato. 

Como não tem nenhum partido, o ex-governador também estaria sendo procurado por outras legendas. O ex-deputado distrital Raimundo Ribeiro (PSDB) é amigo de Arruda e garante que o ex-governador nunca fala sobre o assunto. Mas diz que o cenário político do DF não pode ser pensando sem Arruda. 

— De política ele fala muito pouco. Nunca vi nele qualquer manifestação de ser candidato [...] Mas, não posso negar que o ex-governador Arruda goza de uma popularidade eleitoral muito grande na cidade. Ninguém, em sã consciência, pode falar em política no Distrito Federal sem falar em Arruda. 

Liderança nas pesquisas 

Segundo o presidente do DEM, Arruda aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas de opinião realizada pelos partidos. Por isso, Alberto Fraga diz que o Democratas está à disposição do ex-governador. 

— De acordo com as pesquisas não tem muita opção não. Não tem pesquisa que ele tenha menos de 30% dos votos. O que vai se fazer? Não tem outro argumento. Eu não vi até agora uma pesquisa em que ele não estivesse em primeiro lugar. 

Fraga admite que quer se lançar candidato pelo DEM nas eleições do ano que vem, mas antes de tomar uma decisão vai esperar o posicionamento de Arruda e de Joaquim Roriz – três vezes eleito governador do DF . 

Segundo o presidente do DEM, tanto Arruda como Roriz podem ter o apoio do partido em 2014 se decidirem se candidatar. 

O DEM era o partido de Arruda quando ele se elegeu governador em 2006. No entanto, quando surgiram as denúncias de mensalão, Arruda não recebeu o apoio da legenda e se desfiliou para não ser expulso. 

O amigo Raimundo Ribeiro acredita que, se Arruda fosse candidato, teria uma grande quantidade de votos devido às obras que realizou na cidade. Segundo ele, o ex-governador pode ser um forte candidato depois de responder criminalmente aos processos. 

— Ele deixou no imaginário da população uma imagem de realizador, uma pessoa que fez muitas obras na cidade. À medida que o tempo vai passando e os fatos vão se esclarecendo, talvez seja mais adequado falar disso mais na frente. 

Ficha limpa 

Arruda se elegeu governador do DF com 50,3% dos votos no primeiro turno. Três anos depois, em 2009, veio à tona o escândalo do mensalão do DEM. 

Ele foi flagrado, em vídeo, recebendo dinheiro de suposta propina. Arruda teve o mandato cassado, pelo TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal), por infidelidade partidária, depois de abandonar o partido. 

Acusado de comandar o esquema de pagamento de propina dentro do governo, revelado pela Operação Caixa de Pandora, Arruda ficou preso dois meses na carceragem especial da PF (Polícia Federal) em Brasília, acusado de subornar uma testemunha do processo. 


O ex-governador escapou de ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa porque os processos contra ele se arrastam no Judiciário e ainda não houve nenhuma condenação em segunda instância, ou seja, depois da possibilidade de recurso. 

A condenação do TRE/DF, que cassou o mandato de Arruda, não se enquadra na Ficha Limpa porque está relacionada à legislação eleitoral e não impede um político de se candidatar.

Fonte: Estação da Notícia

Eleições em Brasília: O golpe do gato mestre.


O ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda, está preparando as malas para voltar ao DF. O senador Gim Argello está encontrando, às escondidas, com Arruda e ofereceu a legenda do PTB para disputar a cadeira do Palácio do Buriti em 2014.O senador pediu em troca o apoio de Arruda na reeleição para o Senado.

Gim também se movimenta ao lado do governador Agnelo Queiroz com o mesmo objetivo. Pelo visto, o Gato de Botas vai conseguir fazer com que o deputado federal Reguffe desista de se candidatar a uma única vaga no Senado.

Gim Argello chegou ao Senado como suplente do ex-senador Joaquim Roriz, que também não descartou o apoio em sua reeleição. No tabuleiro eleitoral, o senador Gim Argello vem conseguindo o que era, praticamente, impossivel, jogar em todas as pontas.

Só mesmo sendo o Gato de Botas para conseguir circular, com desenvoltura, no governo e na oposição.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

GDF: O laranja "paraíba".


O governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz é o mais novo propriétario de um flat dúplex, através de um procurador polêmico, Wellerson. Conhecido no GDF, como "Paraíba".

Até aí, tudo bem. Se o negócio não fosse feito com um dos prestadores de serviços para o governo de Brasília.

A compra foi estimada em R$ 900 mil. Mas, registrada bem abaixo do valor venal do imovél. Será que o paraíba tem condições financeiras para arcar com o valor declarado à Receita Federal?

O big apartamento pertence a um político de renome nacional que, aparentemente, não conhece o novo propriétario. Mas com certesa conhece o dono da laranja.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

Política: Fantasia petista

Exemplo do como não fazer
O PT nacional imprimiu no fim do ano uma cartilha de apresentação do partido para novos filiados.

Com 36 páginas e tiragem de 500 00 exemplares, o livreto é uma clássica obra de ficção.

Um exemplo: no PT, segundo a cartilha, todo parlamentar tem o limite de três mandatos consecutivos no mesmo cargo eletivo, o que serviria para “estimular a permanente renovação político-partidária”. Beleza.
Só o companheiro mensaleiro José Genoino já acumula sete mandatos de deputado federal.

Fonte: Veja.com - Radar on-line - Por Lauro Jardim

Os alvos dos petistas na eleição presidencial de 2014.


O Palácio do Planalto plantou na mídia uma história sem pé e nem cabeça para minar de vez a candidatura do tucano Aécio Neves ao Palácio do Planalto em 2014.

Dessa vez lançou como vice da chapa do PSDB o tucano paulista, Aluizio Nunes, insinuando uma chapa puro sangue. Na verdade, a intenção do palácio era consolidar uma "chapa pangaré".

Aécio ainda não pensou se quer assumir a pré-candidatura para 2014 e enfrentar Dilma Rousseff. Ao que parece, o tucano está na muda, na espectativa de o pré-candidato Eduardo Campos escorregar e virar presa do Palácio do Planalto, deixando o caminho livre para o crescimento de sua candidatura.

Nos bastidores Aécio comenta que a eleição de 2014 estará definida seis meses antes do pleito. Com isso, o tucano parece ganhar tempo, não sendo alvo do grupo petista.

Já o pré-candidato Eduardo Campos usa a estratégia inversa para se manter na mídia, tornando-se conhecido e chamando constantemente a presidente Dilma para o embate. E, assim, ganhando visibilidade nacional.

Fonte: QuidNovi por Mino Pedrosa

Rede Nacional: Marina só pensa no Jornal Nacional

 
A presidenciável Marina Silva disse a aliados que pode manter sua candidatura mesmo que o Congresso aprove o projeto que inibe a criação de novos partidos, ao vedar-lhes acesso ao horário gratuito na TV e ao fundo partidário.

Marina admite que são golpes duros no seu Rede Sustentabilidade, mas diz que, para sua candidatura, o mais importante é ter acesso ao noticiário de TV, sobretudo ao Jornal Nacional.

Fonte: ÉPOCA.com - Felipe Patury

segunda-feira, 29 de abril de 2013

ARTIGO MAIS UM GOLPE CONTRA A DEMOCRACIA por Raimundo Ribeiro

Aécio Neves, Sérgio Guerra, Virgílio Neto e Raimundo Ribeiro

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou projeto do Deputado Nazareno Fonteles no sentido de que decisões do Poder Judiciário possam ser submetidas a apreciação do Congresso Nacional.

 Inconteste que tal projeto fere a Carta Política, que por sinal não foi assinada pelos parlamentares do PT, partido do autor da proposta, e fere naquilo que é sua maior virtude, qual seja, independência dos poderes;

Ora, a independência e harmonia dos poderes (Judiciário, Legislativo e Executivo) trata-se de um imperativo constitucional, e assim é porque os 03 poderes, sendo independentes e harmônicos entre si, constituem-se em vigas que alicerçam o Estado Democrático de Direito; 
 
Querer submeter as decisões judiciais, que pela sua própria natureza, devam ser independentes de fatores extra-legais, ao julgamento do Poder Legislativo, significa rebaixá-lo a poder subalterno e subserviente, além de destruir o sustentáculo da Democracia;

O Poder Judiciário sempre se constituiu na última esperança do cidadão, principalmente no Brasil, onde temos um Executivo centralizador e autoritário e um Legislativo leniente e omisso;

 Esperamos que os poucos parlamentares de bom senso que ainda sobrevivem no Congresso consigam impedir que esse atentado à Democracia seja perpetrado;

Independentemente do resultado, é importante destacar que com tal proposta, abre-se a temporada do FEBEAPÁ (festival de besteiras que assola o país), e no meu caso particular, orgulhoso Piauiense, é constatar que tamanha bobagem foi produzida por um filho da terra. 

*Raimundo Ribeiro é Piauiense e Advogado

Mais um tiro no pé?

Abadia está de volta e quer comandar o PSDB no DF. Falta juízo ao comando nacional tucano?

A ex-governadora Maria de Lourdes Abadia, é uma das sondadas para voltar ao comando do PSDB no Distrito Federal.

Será um tiro no pé. De novo. Duas histórias podem revelar um novo escândalo envolvendo a tucana que apoiou Márcio Machado e que juntos acabaram com o partido no DF.

O PT torce para que Abadia assuma e teme que Raimundo Ribeiro comande o partido no DF.

Fonte: Publicado por Donny Silva

Na Varanda: Caso Raad: Ministério Público recorre do desmembramento da denúncia


O processo que envolve o distrital já tem 4 (quatro) volumes e diversos apensos, além da medida cautelar que conta com 7 (sete) volumes. Ao todo já são onze volumes que incluem a investigação policial, a quebra dos sigilos bancário e fiscal, busca e apreensão na residência e no local de trabalho dos investigados, quebra do sigilo dos dados telefônicos e a interceptação telefônica dos terminais dos envolvidos. Provas coletadas apontam para a prática, em tese, dos crimes de contratação ilegal por inobservância das normas relativas à inexigibilidade de licitação, peculato e crime de lavagem de dinheiro.

Ao contrário do que se pensa, no Judiciário, o caso caminha, na Câmara Legislativa alguns deputados denunciam que "há a tentativa de abafar o caso, alguns estão sendo pressionados a convencerem os integrantes da Comissão de Ética a entregarem a relatoria do caso ao deputado Olair Francisco. Só não se sabe como fazer isso, uma vez que a escolha do mesmo se dará por sorteio".

Outro parlamentar que não quer ser identificado revela que "o clima na casa não é bom, os amigos de Raad Massouh estão aproveitando para livrar a cara dele na comissão, contam com o fato de que a grande mídia não se empolga para cobrir os trabalhos da Comissão de Ética.

Ouvi comentários de pessoas do Executivo que advogados estão estudando uma forma de matar todo o trabalho que foi feito pelo Patrício, o caso tem que morrer lá na Comissão. Os escalados para a missão estão dentro da própria Comissão, tire suas conclusões." Pode não parecer, mas o cheiro de pizza volta a exalar de dentro da Câmara Legislativa.

Já no Judiciário, no último dia 25, o Diário da Justiça publicou decisão de 1º de abril da desembargadora Sandra de Santis determinando que a folha penal atualizada de Raad Massouh, conforme requereu o Ministério Publico do DF, fosse juntada aos autos onde já é indiciado desde 15 de setembro de 2011, determina também que a Corregedoria Geral da PCDF instaure inquéritos policiais para apuração de eventuais fraudes às licitações realizadas nos autos 0134-000814/2010 e 0134-0009552010 (apensos I e II), noticiadas no relatório da Seção de Análise Financeira da DECAP, a desembargadora também determinou o desmembramento da denúncia contra os onze denunciados, somente Raad seria julgado pelo Conselho Especial, os demais seriam julgados nas varas criminais comuns. O Ministério Publico já recorreu e aguarda o julgamento do recurso.

A desembargadora relata ter deferido nos autos da Medida Cautelar e da Quebra de Sigilo, as quebras requeridas pelo Ministério Público e determina que os processos que ensejaram as medidas de números: 2011.00.2.018461-6 e 2011.00.2.019757-2 sejam apensados ao processo principal.

O caso que é investigado com empenho e transparência pela Policia Civil, Ministério Público e Tribunal de Justiça do Distrito Federal parece amedrontar alguns políticos da cidade.

Será que os deputados Dr. Michel, Patrício, Joe Valle, Agaciel Maia e Olair Francisco integrantes da Comissão de Ética da Câmara Legislativa se prestarão a esse desserviço e não irão investigar e julgar com isenção a suposta quebra de decoro parlamentar do caso? Será?

Brasília saberá no próximo dia 2 de maio, vamos aguardar.

Fonte: Edson Sombra

O Cobiçado

O deputado Washington Mesquita deve mesmo estar com os dois pés de fora do seu atual partido, o PSD.

Bastante cortejado por outras siglas, o destino do parlamentar deve ser o PTB do senador Gim Argelo, que não admite a hipótese de perder Mesquita para outra sigla.

Fonte: Guardian Notícias

Eleições 2014: Fraga diz que Arruda tem como voltar


Palavra do ex-secretário Alberto Fraga, presidente regional do DEM: “se seu grupo político original se unir e achar que ele tem que ser o candidato, ele será candidato”.

Ele está falando justamente do ex-governador José Roberto Arruda. E não é a uma candidatura a deputado federal, como já se mencionou. É candidatura a governador, mesmo.

Fonte: Jornal de Brasília - Por Eduardo Brito

De volta para o futuro

 
Falta muito tempo para o tabuleiro ficar organizado, mas as peças do xadrez político local começam a se alinhar. O que parece certo, até agora, é que as eleições de 2014 em Brasília vão reeditar uma disputa pra lá de antiga: o grupo de Joaquim Roriz de um lado, o PT de outro. Mas, desta vez, algumas peculiaridades podem mudar os rumos da campanha e projetar aqueles que não estão nos extremos. Entre eles, Rodrigo Rollemberg , que quer se aliar ao PDT de Reggufe e Cristovam Buarque e organizar uma terceira via.

O sonho de Rodrigo passa por uma aliança com o PSol de Toninho e Maninha. Do lado rorizista, ensaia-se uma aliança com ex-amigos, depois desafetos, e de novo aliados: Roriz, José Roberto Arruda, Luiz Estevão e Paulo Octavio. Como há o risco de terem problemas com a Justiça, talvez não arrisquem uma candidatura majoritária. Sairão para as câmaras Federal e Legislativa. Se houver uma ruptura entre o atual governador e o vice, Filippelli pode ser o nome do grupo ao GDF.

Outras opções são Luiz Pitiman, Izalci Lucas e Jofran Frejat. “Unidos, elegemos até um poste”, provoca um deles. A avant-première do grupo já tem hora e dia marcados: uma megafesta para celebrar a volta de Roriz à política, em 6 de maio. Depois de uma carreata pelas ruas de Brasília, Roriz participará de sessão na Câmara dos Deputados, presidida pela filha Jaqueline Roriz. O que se vê é que a política em Brasília não se renova. Outra vez, velhos caciques apenas trocam de lugar e disputam o poder entre eles.

Fonte: Correio Braziliense - Coluna Eixo Capital

Política 2014: Marina quis aliar-se ao relator do projeto anti-Rede

A ex-senadora Marina Silva convidou para se filiar ao Rede, seu projeto de partido, candidatando-se por ele ao governo do Distrito Federal, exatamente o deputado federal que logo depois seria designado como relator do projeto de lei contendo medidas que dificultam sua fundação.

Geraldo Magela (PT) disse “não” ao convite de Marina, mas até se ofereceu para ajudá-la a recolher no DF as assinaturas necessárias.

Fonte: Jornal Metro Brasília - Coluna Claudio Humberto

Política: Bela e fera 'Luana Piovani'

As Diretas tinham Fafá de Belém. Agora é Luana Piovani, revoltada no Twitter: “Bater boca com o capeta se preciso for. Sou brasileira e não me deixo vencer. Bora organizar tumulto na frente da casa da Dilma".

Fonte: Jornal Metro Brasília - Por Claudio Humberto

Judiciário x Legislativo: Resposta à altura

Celso de Mello, ministro mais antigo do STF (Supremo Tribunal Federal), fará esta semana um pronunciamento contra a decisão do Congresso de votar um emenda constitucional que limita os poderes de atuação da Corte.

O decano deverá dizer que a insatisfação de alguns parlamentares com decisões judiciais não poderá ser pretexto para enfraquecer as instituições brasileiras.

Fonte: Jornal Metro Brasília

Judiciário x Legislativo: Supremo prepara resposta categórica e coletiva contra proposta da Câmara

Decano da Corte, ministro Celso de Mello será porta-voz dos colegas e fará pronunciamento nesta semana questionando os efeitos da aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça, da PEC que submete atos do tribunal ao Congresso 

Estátua da Justiça, em frente ao Supremo: embates geraram reflexões sobre harmonia entre Poderes
Ministros do Supremo Tribunal Federal articulam uma resposta categórica e institucional contra a aprovação pela Câmara da proposta de emenda constitucional que diminui o poder da Corte. O porta-voz da reação do Supremo será o decano do tribunal, ministro Celso de Mello, que fará um pronunciamento durante a semana questionando os efeitos da chamada PEC 33.

Até o momento, os ministros deram respostas separadas e desarticuladas contra a aprovação da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que dá aos parlamentares a prerrogativa de rever decisões do Supremo nos casos de ações de inconstitucionalidade e súmulas vinculantes. Com a reação enfática que pretendem dar, os ministros esperam que a proposta seja definitivamente engavetada e que a ofensiva blinde a Corte de novas investidas.

Relator do mandado de segurança contra a tramitação da PEC, o ministro Dias Toffoli ouviu de colegas a ponderação para que leve o processo o mais rápido possível a julgamento para que essa resposta pública seja dada. Na sexta-feira, o ministro estabeleceu prazo de três dias para que a Câmara dê explicações sobre a proposta.

Os ministros já deram o tom de como será a reação em declarações logo após a aprovação do projeto. Durante a semana, o ministro Gilmar Mendes afirmou que seria melhor fechar o Supremo se a proposta fosse aprovada pelo Congresso. Marco Aurélio Mello afirmou que a votação soava como retaliação. O presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, afirmou um dia depois da aprovação que a PEC fragilizaria a democracia.

Retaliações. Para além das declarações, a decisão do ministro Gilmar Mendes de congelar a tramitação, no Senado, do projeto que inibe a criação de partidos políticos também soou como retaliação ao Congresso entre parlamentares e ministros do STF. A liminar foi concedida no mesmo dia em que a CCJ da Câmara aprovou a PEC.

Gilmar Mendes avisou aos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que concedera a liminar contra a tramitação do projeto logo depois de assiná-la. Mesmo que a liminar seja derrubada, a decisão serviu de recado.

Mendes chegou a conversar pessoalmente com o presidente da Câmara sobre o assunto e discutiu a relação entre os dois Poderes. Nesta segunda, Alves deve voltar ao Supremo para uma nova conversa.

As reações dos ministros do tribunal já haviam provocado um primeiro efeito. Alves anunciou que não instalaria imediatamente a comissão especial destinada a dar seguimento à tramitação da PEC. Na opinião de ministros do STF, o Congresso já passou recibo com o recuo do presidente da Câmara.

Na quinta-feira, um dia após a decisão de Gilmar Mendes, Renan Calheiros convocou para um almoço senadores e consultores de confiança para avaliar a decisão a se tomar. Na conversa, os presentes aventaram uma série de respostas a dar ao Supremo. A mais drástica, descartada pelo presidente do Senado, era simplesmente ignorar a decisão de Gilmar Mendes. Outra era apresentar recurso ao presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. Venceu a posição do agravo regimental, recurso preparado pelo advogado-geral do Senado, Alberto Cascais.

Aliados dizem que Renan Calheiros tem buscado adotar um tom conciliador com a cúpula do Judiciário por motivos pessoais. Pouco antes de retomar o comando do Senado, em fevereiro, ele foi denunciado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por uso de documento falso, falsidade ideológica e peculato pelas acusações que o levaram a renunciar à Presidência da Casa em 2007. Segundo o Ministério Público, ele forjou documentos para justificar que tinha patrimônio e não precisaria recorrer a um lobista de empreiteira para arcar com as despesas pessoais.

Na opinião de um senador da confiança de Renan, o presidente do Senado deu declarações na quinta-feira no limite do que podia - quando classificou a decisão de Gilmar Mendes como uma "invasão" no Legislativo. A pressão por responder ao Supremo, dizem parlamentares, tem sido maior entre os deputados.

As críticas de parlamentares à atuação do Judiciário e do Ministério Público são recorrentes. Recentemente, dois integrantes da base do governo estiveram no Supremo e levaram as reclamações a ministros da Corte.

O inconformismo se volta especialmente contra julgamentos da Justiça Eleitoral, contra ações que consideram políticas do Ministério Público e contra decisões do Supremo em temas controversos, como casamento homossexual e aborto de fetos anencefálicos. Em alguns julgamentos recentes, os ministros do Supremo fizeram um mea culpa. Foi o caso, por exemplo, da decisão do ministro Luiz Fux de impedir a votação, no Congresso, dos vetos à nova distribuição de royalties do petróleo. Ministros admitiram ser um erro o tribunal, por meio de liminares, interferir na pauta do Congresso.

Mas esses ministros lembraram aos parlamentares que cabe a eles mudar a legislação para coibir eventuais abusos. Para isso, não precisam atacar poderes do Supremo ou esvaziar os poderes de investigação do Ministério Público.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo - Por Felipe Recondo e Ricardo Brito

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Pitiman & Fonseca

Eles sonham com o Buriti.

Cresce nos bastidores da política local, a informação de que os deputados federais Luiz Pitiman e Ronaldo Fonseca (PR) tem conversado muito sobre os cenários para as eleições de 2014. 

Uma das ideias é montar a chapa Pitiman e Fonseca para disputar o Governo do DF.

 Ter um evangélico na chapa majoritária é o sonho de Pitiman. 

E ser vice-governador é o sonho de Ronaldo Fonseca.

Só falta combinar com um partido político e com o eleitor. Mas que fazem barulho, fazem sim. 

Fonte: Publicado por: Donny Silva

Na Varanda: Raad foi flagrado por grampo telefônico em conversa comprometedora

Em um dos diálogos o parlamentar informa da exoneração do delegado que presidia o inquérito e insinua que a investigação será abafada

A Policia Civil vivia dias difíceis e em greve, o que levou o governador do DF a fazer mudanças na cúpula da direção geral.

Assumiu o cargo de diretor geral no lugar da delegada Mailine Alvarenga o delegado Onofre de Morais com carta branca para proceder as modificações que julgasse necessárias e que considerasse convenientes.

Sob a alegação de proteger o governo, o novo diretor disse naquela ocasião que iria controlar com mão de ferro as atividades policiais, segundo ele, era para evitar uma guerra de dossiês contra integrantes do próprio governo e de adversários políticos.

Não foi isso que se viu em sua gestão.

Com as mudanças, as divisões especializadas, entre as quais a DECAP e a DECO ficaram subordinadas diretamente a Onofre. Dessa forma ele sempre receberia informações cruciais sobre operações e o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão, com antecedência.

Na época os remanejamentos deixaram promotores de Justiça preocupados. O Ministério Público temia com as alterações realizadas pela nova direção atrapalhassem as investigações em curso.

As desconfianças do MP local levaram inúmeras investigações a outros rumos, mas uma em especial, chamou a atenção dos promotores, foi a que deixou confirmado o motivo que levou a saída do delegado Flamarion Vidal da DECAP. O fato gerou insatisfação também dentro da Policia Civil, e a história de que a sua saída foi motivada pela seriedade que investigava os crimes cometidos contra a administração pública vazou, no meio político sua saída era cobrada, dentro e fora do governo.

Conhecido nas hostes policiais como “delegado sério e cumpridor de seus deveres”, é elogiado por investigar fatos e não pessoas, também não importa a Flamarion se o fato envolve o “seu ninguém” ou o “príncipe”.

O que não se esperava é que antes de ser afastado do cargo e da conclusão do inquérito, Flamarion comunicasse oficialmente ao Ministério Público o conteúdo de um telefonema entre Raad Massouh e outra pessoa, que já antecipava a notícia de sua saída da delegacia. Juntamente com as interceptações telefônicas, encaminhou o inquérito ao Ministério Publico do Distrito Federal que continuou nas apurações gerando outras investigações e denuncias ao Tribunal de Justiça Do Distrito Federal.

Dai é que nasce a Operação Mangona.

Flamarion perdeu o cargo na DECAP, Raad realmente tinha informações privilegiadas. E o que era especulação se tornou verdade, as razões da exoneração viraram lenda na cidade, não se acreditava que fosse possível um delegado ser afastado de uma delegacia por investigar fatos.

Os fatos investigados incialmente por Flamarion, agora sabe-se, eram verdadeiros.

Fonte: Edson Sombra

Na Varanda: Raad Massouh na luta contra a cassação do mandato e seus cínicos protetores


O que parecia uma simples operação policial a cata de irregularidades no uso de dinheiro público destinado a emendas parlamentares, tornou-se em uma grande dor de cabeça não só para o deputado distrital Raad Massouh, mas também para outros deputados distritais.

Hoje sabe-se o porquê de tanto empenho de alguns poucos deputados quando se referem ao caso Raad, fingem desconhecer o porquê da acusação contra seu colega parlamentar, alguns estão trabalhando e torcem pelo arquivamento do pedido de cassação contra seu colega na Câmara Legislativa.

O fato de terem trabalhado, pressionado e conseguido a retirada do delegado Flamarion Vidal das investigações de nada serviu aos investigados, foi pior, o Ministério Público do Distrito Federal continuou nas averiguações iniciadas pelo delegado e o que parecia adormecido, revela-se agora nas mãos da Desembargadora Sandra de Santis como mais um grande esquema criminoso contra o povo de Brasília.

E uma pergunta se apresenta, qual o parlamentar distrital terá coragem de segurar tamanho abacaxi ao assumir a relatoria do processo na Comissão de Ética?

No judiciário a possibilidade é zero do trabalho iniciado pela DECAP e continuado pelo MP não dar em nada, as provas são robustas, os grampos autorizados pela justiça são autoexplicativos e o resultado das buscas enriqueceu as investigações, todos os envolvidos já foram denunciados.

Postergar o caso em nada vai mudar o final da história de Raad Mtanius Massouh, já o delegado Flamarion Vidal, só deixará um dia de ser delegado se quiser.

Fonte: Edson Sombra