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Brasília, Distrito Federal, Brazil
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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LAVANDO DINHEIRO NOS GRAMADOS

Já foi o tempo em que figuras do cenário político do Distrito Federal utilizavam subterfúgios como a criação de empresas fantasmas para lavar o dinheiro sujo que alimenta suas polpudas contas bancárias. Acompanhando o ritmo de Copa do Mundo, homens influentes nos principais partidos da capital federal afiam as garras para faturar alto com o inexpressivo futebol candango.
 
De olho neles está um grupo de promotores do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Como ponto de partida está um caso de amor antigo e pioneiro quando o assunto são os gramados brasilienses. Verdade ou não, o fato é que o Brasiliense Futebol Clube, que pertence ao ex-senador Luiz Estevão já foi alvo de investigações da Delegacia de Crimes Fazendários (Delefaz), da Polícia Federal.

Que o clube coleciona mais fracassos do que sucessos e mais prejuízo do que lucro ninguém questiona. A verdade é que Estevão, que chegou a ser preso pelo desvio de milhões de reais das obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo ganhou um secto de políticos ávidos pelo negócio duvidoso que envolve os gramados candangos. O que mais se destaca nos últimos tempos não foi eleito pelo povo, mas respira política para sobreviver. Mais do que isso, o advogado Luis Carlos Alcoforado (foto) fez fortuna defendendo políticos famosos, entre eles o governador do DF, Agnelo Queiroz. Recentemente o advogado, que nunca teve intimidade com a bola pagou cerca de R$ 3 milhões pelo combalido Brasília Futebol Clube, recém rebaixado para a segunda divisão do DF.

Promotores da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público (Prodep) e do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) acompanham os passos de Alcoforado e de um outro grupo de cartolas-políticos que passaram a gerir times de futebol do DF. Outro clube que faz parte de um organograma que está sendo montado no MPDFT aponta para uma equipe que leva o nome do reduto eleitoral de um dos homens fortes do GDF. Trata-se do Sobradinho Futebol Clube e do secretário de Governo Paulo Tadeu (foto). O petista usaria, como laranja, o próprio irmão para movimentar o dinheiro de origem duvidosa que entra nos cofres do clube. 
 
Aliás, o PT é líder no quesito controle de times de futebol no DF. Também ligado ao PT, Walter Teodoro (estelionatário indiciado pela Policia Civil), que fez campanha para Agnelo Queiroz, segue no comando do Botafogo-DF. Teodoro tem pasagens na polícia por estelionato e esteve envolvido nos golpes aplicados contra alunos da Faculdade da Terra que faliu sem que o dinheiro dos estudantes fosse devolvido.

Time que leva o nome da maior cidade do DF, o Ceilândia, carrega na sua história o título de primeiro alvo dos políticos no futebol de Brasília. Ari Almeida, ex-membro do diretório do PT, há anos dita as regras no clube. Atualmente ele também acumula o cargo de administrador de Ceilândia. Em uma possível tentativa de demonstrar o envolvimento do partido, o Ceilândia chegou a ostentar uma estrela vermelha em seu escudo.

Além da suspeita óbvia de lavagem de dinheiro, os promotores já mapearam outro interesse da turma: assumir, com os clubes, a gestão do megaestádio que Agnelo está construindo para a Copa de 2014. A reportagem do Fala Sério DF também apurou que o atual chefe de gabinete de Agnelo, o agente de polícia Cláudio Monteiro que também acumula a presidência do Comitê Organizador da Copa de 2014 também acompanha de perto todos os interesses que se aproximam da concessão do estádio que custará R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

Fonte: Blog Fala Sério DF

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