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Brasília, Distrito Federal, Brazil
Um blog comprometido com o resgate da cidadania."O aspecto mais importante do caráter de Cristo, foi sua confiança na grandeza da alma humana". É necessário enxergar a verdade sobre o mundo e sobre nós mesmos, ainda que ela nos incomode e nos seja desagradável.

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

DUPLA CRIMINOSA OPERA NA PCDF

Plataforma política importante no Distrito Federal, a Polícia Civil não consegue se livrar das garras de figuras que já estamparam os noticiários policiais da capital da república.
Há anos, a corporação é usada como ferramenta para beneficiar pessoas que deveriam estar atrás das grades.
Hoje, o Fala Sério DF revela um esquema criminoso entranhado em uma das polícias mais bem aparelhadas do País. Atualmente, o pivô do escândalo que deflagrou a Operação Caixa de Pandora no governo Arruda, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, e o policial civil aposentado Marcelo Toledo pintam e bordam dentro da Polícia Civil.
Eles nomeiam delegados, conseguem ter acesso a investigações sigilosas e ainda enterram inquéritos que podem prejudicá-los.
Tudo acontece com o consentimento das autoridades e de debaixo das barbas do poder público.
Prova disso é que apesar de respaldados por provas consistentes, inquéritos que apuram uma série de crimes cometidos pela dupla nunca foram adiante.
Durval e Toledo possuem fortes conexões em divisões estratégicas dentro da estrutura da PCDF. Uma delas fica baseada na Divisão de Informática (Dinf).
Cérebro da instituição – que concentra todas as informações existentes em uma série de sistemas – operado pelos técnicos da corporação ficam à disposição de ambos.
Com fontes dentro da divisão fica fácil para Durval e Toledo manterem certo controle do que ocorre dentro da Polícia Civil.
Criada para combater crimes que sangram os cofres públicos – principal alvo da dupla, que fez fortuna com as verbas do erário – a Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap) também passou a ser inoperante desde a saída da antiga equipe de delegados e policiais que coordenavam uma série de investigações.
A paralisação nas operações policiais que costumava ocorrer com frequência não cessou por acaso. Todos os passos da divisão passa pelo crivo de Toledo.
Para dimensionar o poder da dupla, a equipe do Fala Sério DF teve acesso a informações que poderiam complicar a vida de ambos. No entanto, os casos foram perdendo força com o passar do tempo, sempre atendendo a interesses individuais.
Quem não se lembra de Duas investigações bloqueadas na Polícia Civil que poderiam ter selado o destino de Toledo.
Uma delas, batizada de Operação Tucunaré, foi iniciada para apurar um intrincado esquema de distribuição de dinheiro que envolvia empresas de fachada sediadas no DF e que tinha Toledo como alvo. 

Marcelo Toledo sempre esteve próximo dos dirigentes da PCDF 

A outra investigação, conhecida como Operação Telas, apurava um suposto esquema de cobrança de propina na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, quando o titular da pasta era o ex vice-governador, Paulo Octávio.
Além de enredar o então governador José Roberto Arruda e seu vice em novas transações suspeitas, as investigações demonstravam como a dupla usava o poder para abafar, na Polícia Civil, os inquéritos que poderiam atingi-los.
Os delegados encarregados de tocar tanto a Tellus como a Tucunaré foram exonerados das funções comissionadas que ocupavam.
A Tucunaré, que começou modesta em 2009, mirando suspeitos de estelionato, acabou por desaguar em um esquema milionário.  Os investigadores suspeitavam, à época, de ligação com o mensalão do PT. 
O grosso das somas sacadas no caixa em agências bancárias de Brasília viria da Euro DTVM e Royster Serviços, empresas investigadas no escândalo petista.
O inquérito da Operação Tucunaré, que apontava para a existência de uma rede de corrupção com tentáculos na política local e nacional e revelou um esquema de desvio de dinheiro de fundos de pensão de estatais federais e empresas do governo do DF desapareceu e ninguém viu. 
Não é por acaso que Toledo e Durval Barbosa nunca, sequer, tiveram expedido em seus nomes um simples mandado de prisão temporária para serem ouvidos pelos investigadores. 
No próximo post, que será publicado na próxima semana, irá trazer à tona os motivos pelo qual uma série de divisões especiais da Polícia Civil foi desmembrada e vinculada à direção geral da instituição ou ao Departamento de Polícia Especializada.
Não foi por acaso que ocorreu uma cirúrgica reestruturação. Existem interesses que serão revelados. Não deixe de acompanhar o blog! 
Fonte: Fala Sério DF 

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